Por Jean Pierry Oliveira
Em sua primeira temporada em solo brasileiro, o reality “X Factor Brasil” não conseguiu emplacar o mesmo sucesso que faz ao redor do mundo. Berço de grandes artistas como o (extinto?) One Direction, Fifth Harmony, Little Mix, Leona Lewis, Olly Murs entre outros, foi muito mal aproveitado pela Bandeirantes. Desde as polêmicas com as audições (onde diversos candidatos acusaram a emissora de ficarem aguardando para cantar sem direito a beber água e ir ao banheiro, por exemplo), passando pela baixa qualidade dos selecionados, o criticado painel de jurados e sua apresentadora, nada funcionou.
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| Paulo Miklos, Rick Bonadio, Fernanda Paes Leme e Alinne Rosa Foto: Kelly Fuzaro/Band |
Em sua primeira temporada em solo brasileiro, o reality “X Factor Brasil” não conseguiu emplacar o mesmo sucesso que faz ao redor do mundo. Berço de grandes artistas como o (extinto?) One Direction, Fifth Harmony, Little Mix, Leona Lewis, Olly Murs entre outros, foi muito mal aproveitado pela Bandeirantes. Desde as polêmicas com as audições (onde diversos candidatos acusaram a emissora de ficarem aguardando para cantar sem direito a beber água e ir ao banheiro, por exemplo), passando pela baixa qualidade dos selecionados, o criticado painel de jurados e sua apresentadora, nada funcionou.
Com audiência que, dificilmente,
passa dos dois pontos é uma pena assistir um produto tão bem formulado se
esvair em fracasso na TV brasileira. Apesar do sucesso comercial e do
burburinho causada nas redes sociais, “X Factor Brasil” foi incapaz de
empolgar, suscitar maiores torcidas ou prender a atenção dos telespectadores.
Chegando nas fases do “ao vivo”, o que poderia melhorar, acabou ficando pior.
Candidatos que realmente cantavam foram rapidamente eliminados e os jurados,
além de discutirem entre si para defender seus pupilos, pareciam perdidos ou
repetitivos em suas críticas e elogios.
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| Cristopher Clark, Jenni Moselo e Ravena: finalistas do "X Factor Brasil" Foto: Divulgação |
Apesar de toda a estrutura, o
canal paulista – talvez pela falta de experiência nesse tipo de reality – perdeu
a mão daquele que prometia ser seu principal trunfo em 2016, em busca de dias
melhores para seus patamares em meio a um ano difícil. Não foi. Nesta quarta
feira (23/11), Jenni Moselo (Garotas/Team Alinne Rosa), Cristopher Clark
(Adultos/Team Rick Bonadio) e Ravena (Dupla ou Grupo/ Team Paulo Miklos)
disputarão os votos do público em busca do sonho de ser a nova estrrela da
música brasileira e assinar um contrato com a gravadora Sony Music. Se nada
mais der errado, a briga será entre Jenni ou Cristopher.
Mesmo com a baixa e negativa
repercussão, “X Factor Brasil” ganhou uma sobrevida e tem sua segunda temporada
garantida para 2017. Uma oportunidade para a Band dar mais atenção ao programa,
aprender com os seus erros e mostrar que sabe produzir entretenimento para além
de gastronomia.
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